25 de Outubro - Dia de Frei Galvão
Muito mais do que “milagreiros”, os santos são para nós um exemplo de
amor a Jesus e ao próximo. Em Santo Antônio de Sant’Ana Galvão podemos
ver isso bem claramente. Tanto é, que ele não é conhecido apenas por
seus milagres, mas especialmente por causa da sua atividade apostólica
na região Sudeste e Paraná, que o fez conhecido como Defensor da
Justiça, Paz e Caridade, Padroeiro da Construção Civil, “Doçura de
Deus”, como definiu João Paulo II.
Frei Galvão foi canonizado no dia 11 de maio de 2007, pelo Papa Bento
XVI, em uma grande celebração no Campo de Marte, em São Paulo. Mas liturgicamente, o dia de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão é
comemorado em 25 de outubro, a data da sua beatificação pelo saudoso
Papa João Paulo II. Frei Galvão morreu em 23 de dezembro de 1822 e está
sepultado no Mosteiro da Luz, em São Paulo.
Contudo, este santo brasileiro, que era frade desta Província
Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, viveu 60 anos no Convento
São Francisco, no Largo São Francisco, em São Paulo. Segundo Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, ter um santo que
viveu entre nós tem um significado muito especial. “Significa, antes de
tudo, que os santos não são mitos inventados pela fantasia humana, nem
caíram do céu, como seres superiores, que não fazem parte da nossa
experiência histórica. São pessoas reais, com endereço e história
pessoal, com familiares e parentes, e que também lutaram pela vida e
sofreram. Os nossos santos são membros da família humana, irmãos de
caminhada da comunidade eclesial. Mas foram grandes cristãos, que
viveram um intenso amor a Deus e aos irmãos, deixaram um testemunho de
fé e caridade, que serviu e serve ainda como referência: muitas outras
pessoas, olhando para eles ou aproximando-se deles, sentiram-se
encorajadas a imitar seus exemplos e a viver como eles. Os santos são
grandes amigos de Deus, que já alcançaram a “casa do Pai”e agora vivem
na companhia de Deus; e também são nossos amigos, totalmente
interessados em que nós alcancemos igualmente a vida eterna e estejamos,
um dia, em sua companhia. Por isso nós podemos recorrer à sua
intercessão e eles pedem a Deus por nós”.,
Fonte: http://www.franciscanos.org.br/?p=25667
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