Reflexão - 04° Domingo da Quaresma



A LUZ NO MUNDO
     Durante a difícil caminhada do povo de Deus pelo deserto, no êxodo, Moisés havia levantado uma serpente de bronze. Olhando para ela, os hebreus tinham seus pecados perdoados e podiam continuar vivos. Aquela serpente era o sinal da bondade de Deus para com seu povo.


     O evangelho nos diz que “Deus amou tanto o mundo”, que entregou seu Filho único, para que todos tivessem vida para sempre. O Filho levantado no madeiro da cruz é, definitivamente, o grande sinal do amor de Deus por nós. Mais que sinal, é a realidade mesma de um amor que se entrega até a morte e depois ressuscita na glória divina.
     Acreditar no Filho do homem pregado e levantado na cruz é muito mais que uma profissão de fé com palavras. Crer nele é aceitá-lo como luz que brilha num mundo repleto de trevas, como verdade que desmascara toda e qualquer mentira.
     Preferir essa luz é assumir na própria vida a verdade de Deus: sua fidelidade e amor pela humanidade até as últimas consequências – pois Jesus não veio para julgar, e sim para que o mundo seja salvo.
     A verdade-fidelidade de Deus é o compromisso com a vida de todos para sempre. Ao contrário da mentira, que é o egoísmo, a opção pelo descompromisso com a vida dos outros.
     Quando existe escuridão, é impossível não notar a presença de uma luz. A luz divina, vinda a este mundo, foi rejeitada, pois muitos preferiram as trevas. Mas, por ser divina, não conseguiram apagá-la. E nunca será possível apagá-la. Ainda hoje, é impossível não pensar no testemunho luminoso de tantos que doaram e continuam doando a vida pela mesma causa de Jesus, iluminando o caminho de outros.
     O Mestre nos convida a ser fiéis à sua verdade: abramos caminhos de luz, com ações segundo o amor de Deus. Sua elevação à glória divina passou pela elevação numa cruz, para que disso tirássemos uma lição e chegássemos todos à luz da vida que não termina
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Pe. Paulo Bazaglia, ssp

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