06 de Março, Santa Rosa de Viterbo, Padroeira da JUFRA
Rosa
viveu numa época de grandes confrontos, entre os poderes do pontificado
e do imperador, somados aos conflitos civis provocados por duas
famílias que disputavam o governo da cidade de Viterbo. Ela nasceu nesta
cidade num dia incerto do ano de 1234. Os pais, João e Catarina, eram
cristãos fervorosos. A família possuía uma boa propriedade na vizinha
Santa Maria de Poggio, vivendo com conforto da agricultura.
Envolta por antigas tradições e sem dados oficiais que comprovem os
fatos narrados, a vida de Rosa foi breve e incomum. Como sua mãe,
Catarina, trabalhava com as Irmãs Clarissas do mosteiro da cidade, Rosa
recebeu a influência da espiritualidade franciscana, ainda muito
pequena. Ela era uma criança carismática, possuía dons especiais e um
amor incondicional ao Senhor e a Virgem Maria. Dizem que com apenas três
anos de idade transformava pães em rosas e aos sete, pregava nas
praças, convertendo multidões. Aos doze anos ingressou na Ordem Terceira
de São Francisco, por causa de uma visão em que Nossa Senhora assim lhe
determinava.

Em 1250, o prefeito a condenou ao exílio. Rosa e seus pais foram
morar em Soriano onde sua fama já havia chegado. Na noite de 5 de
dezembro 1251, Rosa recebeu a visita de um anjo, que lhe revelou que o
imperador Frederico II, uma semana depois, morreria. O que de fato
aconteceu. Com isto, o poder dos hereges enfraqueceu e Rosa pode
retornar a Viterbo. Toda a região voltou a viver em paz. No dia 6 de
março de 1252, sem agonia, ela morreu.
No mesmo ano, o Papa Inocêncio IV, mandou instaurar o processo para a
canonização de Rosa. Cinco anos depois o mesmo pontífice mandou exumar o
corpo, e para a surpresa de todos, ele foi encontrado intacto. Rosa foi
transladada para o convento das Irmãs Clarissas que nesta cerimônia
passou a se chamar, convento de Santa Rosa. Depois desta cerimônia a
Santa só foi “canonizada” pelo povo, porque curiosamente o processo
nunca foi
promulgado. A canonização de Rosa ficou assim, nunca foi oficializada. Mas também nunca foi negada pelo Papa e pela Igreja. Santa Rosa de Viterbo, desde o momento de sua morte, foi “canonizada” pelo povo.
promulgado. A canonização de Rosa ficou assim, nunca foi oficializada. Mas também nunca foi negada pelo Papa e pela Igreja. Santa Rosa de Viterbo, desde o momento de sua morte, foi “canonizada” pelo povo.
Em setembro de 1929, o Papa Pio XI, declarou Santa Rosa de Viterbo a
padroeira da Juventude Feminina da Ação Católica Italiana . No Brasil
ela é a padroeira dos Jovens Franciscanos Seculares. Santa Rosa de
Viterbo é festejada no dia de sua morte, mas também pode ser comemorada
no dia 4 de setembro, dia do seu translado para o mosteiro de Clarissas
de Santa Rosa, em Viterbo, Itália.
Fonte: franciscanos.org
Fonte: Canção Nova
Oração
Senhor, por intercessão de Santa Rosa de Viterbo, preenchei-nos com Vosso Santo Espírito, para que possamos perseverar na fé e na defesa da Igreja com amor e coragem. Amém.
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