Reflexão - 1° Domingo da Quaresma
Encontramos no Evangelho de hoje
(Marcos 1,12-15), que Jesus foi levado pelo Espírito para o deserto, onde foi
tentado por satanás. Hoje na oração do Ângelus, o papa diz que podem existir
diversos significados para o deserto, entre eles: “pode indicar o estado de
abandono e de solidão, o “lugar” da fraqueza do homem onde não há apoios e
seguranças, onde a tentação se faz mais forte. Mas isso pode indicar também um
lugar de refugio e abrigo, como foi para o povo de Israel escapar da escravidão
egípcia, onde se pode experimentar, de modo particular, a presença de Deus”.
Ele
ainda completa: “O que pode nos ensinar este episódio? Como lemos no livro
Imitação de Cristo, “o homem nunca é totalmente livre da tentação, até o fim da
vida... Mas com paciência e verdadeira humildade, se tornará mais forte do que
qualquer inimigo” (Liber I, c. XIII Cidade do Vaticano 1982, 37); a paciência e
a humildade de seguir todos os dias o Senhor, aprendendo a construir a nossa
vida não sem Ele ou como se Ele não existisse, mas Nele e com Ele, porque é a
fonte da verdadeira vida”. (Bento XVI – Oração do Ângelus – 26/02/12).
Duas
palavras me chamam atenção no Evangelho: penitência e fé. Jesus nos pede que diante
da chegada do Reino de Deus é preciso que nos convertamos e que creiamos no
Evangelho. Estou levando isso a sério ou deixando para outro dia? Deparamo-nos
todo ano com esse mesmo texto e o que mudou em nós? O que estamos fazendo para
que nesse tempo de graça haja verdadeiramente uma mudança de mentalidade
e de coração? Essas são algumas perguntas que trago para que esse tempo não
seja desperdiçado, e que a exemplo de São Francisco de Assis, possamos vive-lo
intensamente.
Fraternalmente,
José
Douglas Soares C. de Souza
Sub.
Nac. de Ação Evangelizadora da JUFRA do Brasil
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