Vim pra servir, servirei sorrindo! Frei Eurico de Mello
Vim pra servir, servirei sorrindo!
Frei Eurico de Mello
Quando contemplo o céu dourado,
de mil estrelas em luz fulgindo,
Nele escrito vejo um recado:
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
E se da brisa colhendo o aroma,
Passeio a tarde num prado lindo,
o mesmo eco no vento assoma:
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
E, ao findar-se do dia, quando
O sol no ocaso se vai sumindo,
No ar o éter diz suspirando:
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
E se de noite, a lua reflete
sua luz de prata, quieta, dormindo,
há um estribilho que assim repete:
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
Mas se a treva se estende escura,
turvando d’alma meu céu tão lindo,
também da noite essa voz murmura,
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
Vivo a existência, lutando ansiante
Pela conquista de um sonho infindo
buscando na asa de cada instante
Sempre servir, servirei sorrindo!
A hora que passa, o dia que escoa
cada saudade que vai fugindo
Canta num verso e uma voz ressoa:
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
Em cada mágoa que o peito agita,
em cada lágrima que vai cai caindo
tem essa ânsia que assim palpita:
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
Assim correndo me esvvai a vida
feita de sonho n’alma sentindo
sede infinita, de, sem medida
Sempre servir, servirei sorrindo!
E, a chegada daquele instante,
e o derradeiro momento vindo,
a paz chegando, direi vibrante:
“Amei servindo, servi sorrindo!”
E lá do gáudio supremo cheio,
Da paz suprema, enfim fruindo,
Saciado então, estará o anseio,
De amar servindo, e servir sorrindo.
Quando contemplo o céu dourado,
de mil estrelas em luz fulgindo,
Nele escrito vejo um recado:
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
E se da brisa colhendo o aroma,
Passeio a tarde num prado lindo,
o mesmo eco no vento assoma:
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
E, ao findar-se do dia, quando
O sol no ocaso se vai sumindo,
No ar o éter diz suspirando:
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
E se de noite, a lua reflete
sua luz de prata, quieta, dormindo,
há um estribilho que assim repete:
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
Mas se a treva se estende escura,
turvando d’alma meu céu tão lindo,
também da noite essa voz murmura,
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
Vivo a existência, lutando ansiante
Pela conquista de um sonho infindo
buscando na asa de cada instante
Sempre servir, servirei sorrindo!
A hora que passa, o dia que escoa
cada saudade que vai fugindo
Canta num verso e uma voz ressoa:
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
Em cada mágoa que o peito agita,
em cada lágrima que vai cai caindo
tem essa ânsia que assim palpita:
“Vim pra servir, servirei sorrindo!”
Assim correndo me esvvai a vida
feita de sonho n’alma sentindo
sede infinita, de, sem medida
Sempre servir, servirei sorrindo!
E, a chegada daquele instante,
e o derradeiro momento vindo,
a paz chegando, direi vibrante:
“Amei servindo, servi sorrindo!”
E lá do gáudio supremo cheio,
Da paz suprema, enfim fruindo,
Saciado então, estará o anseio,
De amar servindo, e servir sorrindo.
Comentários