Declaração final da Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental


O documento final da Cúpula dos povos sintetiza os principais eixos discutidos durante as plenárias e assembléias, assim como expressam as intensas mobilizações ocorridas durante esse período – de 15 a 22 de junho – que apontam as convergências em torno das causas estruturais e das falsas soluções, das soluções dos povos frente às crises, assim como os principais eixos de luta para o próximo período.

As sínteses aprovadas nas plenárias integram e complementam este documento político para que os povos, movimentos e organizações possam continuar a convergir e aprofundar suas lutas e construção de alternativas em seus territórios, regiões e países em todos os cantos do mundo.

Nesta semana, de 15 a 23 de junho, que passamos juntos no Rio de Janeiro, vimos e ouvimos exemplos de lutas, esperança, críticas e propostas para um mundo melhor. Como despedida e encerramento, apresentamos um vídeo produzido pela TV Cúpula que simboliza a diversidade, força e beleza que estiveram pelo Aterro do Flamengo desde o dia 15 de junho. “É preciso descobrir que a alegria é o outro lado da justiça. Que é possível erradicar o medo e que a felicidade ou é de todos ou não é de ninguém.”


Um dos trechos da Declaração final afirma: "A transformação social exige convergências de ações, articulações e agendas a partir das resistências e alternativas contra hegemônicas ao sistema capitalista que estão em curso em todos os cantos do planeta." E face a isso, a Cúpula dos Povos apontou para os seguintes eixos de luta:

-Contra a militarização dos Estados e territórios;
-Contra a criminalização das organizações e movimentos sociais;
-Contra a violência contra as mulheres;
-Contra a violência as lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros;
-Contra as grandes corporações;
-Contra a imposição do pagamento de dívidas econômicas injustas e por auditorias populares das mesmas;
-Pela garantia do direito dos povos à terra e território urbano e rural;
-Pela consulta e consentimento livre, prévio e informado, baseado nos princípios da boa fé e do efeito vinculante, conforme a Convenção 169 da OIT;
-Pela soberania alimentar e alimentos sadios, contra agrotóxicos e transgênicos;
-Pela garantia e conquista de direitos;
-Pela solidariedade aos povos e países, principalmente os ameaçados por golpes militares ou institucionais, como está ocorrendo agora no Paraguai;
-Pela soberania dos povos no controle dos bens comuns, contra as tentativas de mercantilização;
-Pela mudança da matriz e modelo energético vigente;
-Pela democratização dos meios de comunicação;
-Pelo reconhecimento da dívida histórica social e ecológica;
-Pela construção do DIA MUNDIAL DE GREVE GERAL.

Confira o documento final da Cúpula dos Povos clicando AQUI.

Em pé continuamos em luta!

Com informações de: www.cupuladospovos.org.br

Comentários

DESTAQUES

BLOGS


INSTAGRAM @JUFRADOBRASIL